segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Cesta Básica do Armário



Há poucos anos, as consultoras de moda pregavam que toda mulher deveria ter determinadas peças "básicas" em seu guarda-roupa como um tubinho preto, um tailleur, uma camisa branca e um sapato social (todos com cortes clássicos).
Hoje em dia, os itens que fazem parte dessa relação mudaram. Além disso, peças casuais, como tênis e blusas caneladas brancas, entraram para a lista.




É o que revela Manu Carvalho Consultora de Moda. A "cesta básica" do armário mudou. Tem mulher que usa mais um escarpin, enquanto outras preferem um All Star ou uma sandália rasteira", conta a consultora.
Assim, as peças "imprescindíveis" variam de acordo com a personalidade de cada pessoa e seu tipo de trabalho





Uma maneira de avaliar o que adquirir seria analisar a própria personalidade, os locais que frequenta e que tipo de roupa (informal ou social), pode-se vestir para ir trabalhar. Faça um "check list" ao arrumar o armário. Veja o que precisa antes de sair às compras.
A ideia é saber o que necessita, o que veste melhor e escolher de acordo com o próprio estilo.
Para ajudar quem não sabe por onde começar a fazer sua própria "cesta básica", Manu Carvalho elaborou uma lista contemporânea de peças coringas: ternos (preto, branco e cáqui); tailleur (preto, branco e cáqui); camisa branca; twin sets e cardigans coloridos; casaco 7/8 e trenchcoat (para quem mora em lugares com dias de frio intenso); jaqueta perfecto; camisetas branca e preta; regatas branca e preta; calça jeans; calça skinny; calça pantalona; sandália rasteira; sapato de salto fino; escarpin; bota de cano alto; tênis simples; sandália tipo chinelo; bolsa maxi; carteira; bolsa a tiracolo.







Dicas para a hora da compra

Antes de sair comprando os itens necessários para montar um guarda-roupa preparado, praticamente, para todas as ocasiões,três dicas fundamentais.
A primeira é o melhor momento para adquirir as peças. No começo da estação é quando encontramos as araras completas, mas é necessário ser um visionário fashion para acertar o que será mais bacana.
Outro momento são as liquidações. Neste caso, é melhor ter foco e levar o que realmente gosta. Por fim, aparecem as ocasiões como casamentos, festas ou entrevistas de emprego. O ideal é comprar com o máximo de antecedência para evitar a pressa e o nervosismo que podem gerar escolhas equivocadas ou preços altos.
Dentro da loja, a sugestão é observar todas as peças antes de provar e descobrir a possibilidade de combinação de looks - inclusive com o que já possui no armário. No provador, é importante se observar no espelho de frente, de lado e de costas. "As pessoas esquecem que são vistas de todos os ângulos".
Caso a peça não apresente um bom caimento, deve-se lembrar que ela não irá mudar. "Se achar estranho, não compre".
Quanto à vendedora, quando há empatia ou ela der dicas de moda, é interessante considerar suas observações. "O bom vendedor é aquele que nos ajuda a encontrar o que procuramos com a melhor relação custo-benefício".
E, acima de tudo: "Nunca vá às compras quando está triste ou carente para não levar mais do que precisa ou errar na escolha".















Fonte: Isis Nóbile Diniz - Redação Yahoo! Brasil

terça-feira, 11 de maio de 2010

Qual perfume é o seu?



Marylin Monroe dizia que para dormir usava apenas 2 gotas de Chanel nº 5, Cleópatra sabia como se perfumar para conquistar seu séquito de amantes e Napoleão não abria mão da água de colônia.

A história da humanidade poderia ser contada através da história do perfume, mas foi só no século XVII, época clássica, que as primeiras fábricas de perfume começaram a surgir no sul da França. A palavra perfume tem origem nos cheiros exalados pela queima de plantas e vem do latim per (através) e fumum (fumaça).

Hoje, existem as mais variadas fragrâncias que se classificam entre cítricos, florais aquáticos, orientais amadeirados, orientais florais, chypre frutal e floral, entre outras. Para desvendar um pouco desse universo, contamos com a consultoria de Renata Aschar, especialista em perfumes e autora do livro Brasilessencia: a cultura do perfume (Editora Best Seller).

Qual perfume combina com você

Clássica: o estilo refinado e elegante da mulher clássica pede perfumes com fragrâncias chypre florais, florais amadeirados, orientais florais ou ainda nos distintos florais aldeídicos.

Glamourosa: sensuais e misteriosas, essas mulheres acertam ao escolher fragrâncias orientais com nuances quentes e toque adocicado, que combinam notas de âmbar, baunilha, especiarias e incenso.

Moderna: de personalidade alegre e despojada, essa mulher combina com fragrâncias frescas e vibrantes, através da combinação de notas como limão, bergamota, mandarina, lavanda, alecrim, pêra e maçã. Aposte também no grupo de perfumes unissex.

Sedutora: as escolhas mais indicadas para esse perfil são as fragrâncias com caráter frutal e e ingredientes mais densos como madeiras, baunilha e especiarias.
Romântica: tanto os perfumes florais quanto aqueles com tons de frutas combinam bem com esse estilo, pois expressam feminilidade. Os florais mais delicados como rosas, violetas e flores brancas se destacam.

Poder de fixação

Você passa seu perfume de manhã e depois de algumas horas o cheirinho já foi embora? Isso acontece porque a força de um perfume depende, basicamente, da concentração de fragrância e das matérias-primas utilizadas em sua concepção. Ao pé da letra, a palavra perfume aplica-se somente ao extrato – o tipo de mistura que contém a mais alta proporção de fragrância concentrada e com o menor teor de álcool possível (as outras misturas quase sempre levam um pouco de água na fórmula). Portanto, quanto maior a concentração de fragrância, mais tempo ele dura na sua pele.

Parfum – concentração de 15 a 35% - o cheiro permanece intenso por até 24 horas. Seu uso só é recomendado em países tropicais, como o Brasil, à noite e em dias mais frios.Eau de Parfum/ Parfum de Toilette – concentração de 10 a 18% - entre10 a 12 horas.Eau de Toilette (Água de Toalete) – concentração de 5 a 10% - entre 6 a 8 horas.Eau de Cologne (Água de Colônia) – concentração de 3 a 5% - entre 3 e 6 horasSplash (Deo Colônia) – concentração até 3% - até 3 horas.

Manual do perfume

Os melhores locais para aplicar o perfume são: atrás das orelhas, pulsos, joelhos, palmas, clavícula e tornozelos.

Durante o dia escolha fragrâncias mais leves à base de ervas aromáticas, como lavanda ou alecrim, ou ainda as cítricas com laranja, bergamota ou limão, que evaporam mais rápido.

À noite, as melhores fragrâncias são aquelas elaboradas com ingredientes mais densos, como madeiras, resinas e flores nobres.

Não aplique o perfume em roupas: o odor do tecido se mistura ao da fragrância, alterando o resultado, além de haver o risco de manchar a peça.

Perfumes devem ser mantidos ao abrigo da luz, umidade e calor, pois se alteram quando, expostos a esses agentes.

Jamais aplique um perfume antes de exposição ao sol, pois se trata de um produto químico que pode agir como sensibilizante e provocar manchas na pele.

Caso a pele fique irritada com a aplicação de um perfume, é melhor deixá-lo de lado. A reação indica alergia à fragrância ou a algum de seus componentes.

Fuja das fragrâncias muito fortes, que provavelmente incomodarão as outras pessoas, podendo causar até dor de cabeça e enjôo.


Validade

Fechado, na caixa, e guardado longe da luz e da umidade, um perfume dura até 3 anos. Depois disto, é recomendado que ele seja aberto. Após aberto, começa o processo de oxidação e a validade é de mais 2 anos.

Dados curiosos

O Acqua Fresca, do Boticário é o segundo perfume mais vendido no mundo, só perde para o Chanel nº 5.

É no Museu do Perfume de Barcelona (www.museudelperfum.com) que fica a maior coleção de frascos do mundo, com mais de 5 mil peças.

O Brasil também tem um Museu do Perfume, ele fica em Curitiba.

Uma versão do Imperial Majesty, de Clive Christian foi considerada o perfume mais caro do mundo. Foram feitas apenas dez unidades em uma embalagem pra lá de especial. O frasco foi criado pela Baccarat, em cristal e ouro 18 quilates, com um diamante de cinco quilates na tampa. Destinado a colecionadores, o perfume foi vendido por cerca de 200 mil dólares.


Fonte: Bárbara Luz

sábado, 27 de março de 2010

Pashimina sempre em alta ...

Muitos acham que pashmina é a denominação da famosa manta. Na verdade, este é o nome do fio usado. O fio de pashmina é transformado em blusas, cobertores, xales e, por fim, nas famosas e tão cobiçadas mantas.

Cada vez mais a pashmina, como é conhecida manta no Ocidente, vem demonstrando que chegou para ficar. Hoje é um dos itens indispensáveis no quarda-roupa da mulher elegante. Mas é indispensável conhecer um pouco mais sobre esta peça.

De origem controversa, a palavra pashmina possui várias explicações. Uns dizem que vem da palavra Persa para lã, outros que deriva da palavra ipashami que significa se refere a fina lã da Chvangrai, a cabra selvagem do Himalaia ( Capra Hibiscus Ibex) .


Muitos confundem a pashmina com o cashmere. Apesar de serem parentes próximos, existem substanciais diferenças entre os dois. O cashmere, originário da região de Cachemira, no norte da Índia, possui uma textura mais grossa e áspera que a pashmina. Feito da totalidade do pelo das cabras da montanha apresenta uma fibra mais grossa, por volta de 16 a 19 microns em diâmetro contra a grossura de 10 a 16 microns da pashmina. Esta diferença se deve ao fato de apenas o sub-pêlo da barriga das cabras selvagens serem usados para a produção da pashmina. Já o cashmere aproveita o pelo das cabras na sua totalidade.

Por outro lado a confusão intensificou-se, em parte, devido a um acordo firmado pelo marajá de Cachemira, que dava a esta região direitos sobre toda a produção do Nepal deste material. Sendo assim, por muito tempo apenas a Índia podia produzir os tão cobiçados tecidos.
Não existe registro de quando a pashmina surgiu na história da Ásia, mas por mais de 1.000 anos tem se mantido como um sonho de consumo tanto da realeza quanto da plebe. Sua trama é tão fina que demanda um fio de mais de 3 quilômetros para completar um pequeno xale. São necessários 7 animais para produzir uma única peça.


Em princípio, o uso da pashmina era reservado à nobreza. Tudo começou com uma peça shahtoosh , a mais fina de todas as tramas de pashmina. Por volta do século XVIII quando governador da Cachemira presenteou um visitante de Bagdá com um desses belos xales que este tecido tornou-se conhecido dos ocidentais. Esta peça terminou nas mãos de Napoleão Bonaparte que o deu a sua esposa Josephinne. Esta por sua vez demandou peças de todas as cores possíveis dando início, assim, a paixão ocidental pela pashmina.

A suavidade da pashimina é devido ao tipo e a grossura do pelo usado na sua confecção. Esta fibra possui uma grossura inferior a 15 microns de diâmetro, o que é bastante significativo quando consideramos que o fio de cabelo humano possui uma grossura de 75 microns.
Cada cabra selvagem produz de 80 a 100 gramas de pashmina por ano. Por outro lado, o shahtoosh é consideravelmente mais fino e leve que a pashmina, podendo uma manta deste material, passar facilmente por dentro de um anel. Shahtoosh é uma combinação da palavra persa Sha que significa “Rei” e toosh “xale”. Estes maravilhosos e cobiçados xales tem sido produzidos em Cashemira e disputados pelos nobres e poderosos por muitos séculos. Infelizmente, para colher a matéria prima do shahtoosh é necessário a morte do antílope que o produz. Sendo assim, sua exportação e venda nos países ocidentais



Muitos produtores de pashmina dizem que a cabra doméstica, que pode ser facilmente criada, pode produzir uma pashmina da mesma qualidade que a selvagem e bastante similar ao shahtoosh. A diferença é que a pashmina pesa o dobro do shahtoosh, mas já se desnvonvem métodos de procesamento para a criação da shahmina , um fio intermediário mais leve que a pashmina clássica.

Dizem que entre 629 e 645, o explorador chinês Hsuan Tsang, viajando entre a Ásia e a Índia, ficou fascinado com a maciez e delicadeza do shahtoosh. O primeiro europeu a visitar a Cashemira, o francês François Bernier, registrou sua admiração pelos delicados xales em 1660 a partir de 1770 estes xales se tornaram o coqueluche da nobreza européia.

Segundo o Catmando's Shoppe Craft, existem 3 tipos de pashmina:
140 NM/2 seda com Pashmina – muitos comerciante vendem estas peças como 60% pashmina – 40% seda; 70% pashmina – 30% seda ou, 75% pashmina – 25% seda. Mas na realidade o que se tem é 45% pashmina – 65% seda.
210 NM/2 seda com Pashmina – isto é vendido como 70% pashmina – 30% seda; 75% pashmina – 25% seda. O que se tem aqui é por volta de 60% pashmina – 40% seda.
Pashmina com Pashmina – isto é 100% pashmina.

Cuidar de uma pashmina não é difícil.
Guarde seu xale enrolado para evitar desgaste na área dobrada.
O ideal é mandar lavar a seco, mas se lavar em casa tome alguns cuidados.
Não ponha na máquina, jamais. Lave à mão.
Primeiro escove com delicadeza para remover o excesso de fibras.
Basta lavar em água morna para fria, com um xampu natural e orgânico para cabelos com PH baixo. Muitos fabricantes usam o xampu Aveda, que consideram o melhor para isto. Para a secagem, torça delicadamente com a auxílio de uma toalha felpuda, estenda o xale para que reassuma seu formato natural e deixe secar sobre uma superfície plana, em área bem ventilada. Use uma escova bem macia para escovar o xale, levemente, na direção das fibras para afofá-lo. Passe com leveza com um ferro a vapor.

Para os budistas é importante considerar a importância das cores. Ainda que os teóricos discutam o uso de cores, na prática sua importância é reconhecida devido ao seu forte apelo emocional e, por conseguinte, sua importância religiosa e efeito esotérico. As combinações e as cores sólidas são usadas para despertar as respostas emocionais desejadas. Por esta razão as cores tendem a ser fortes e profundas, desprezando, na maioria dos casos, nuances esmaecidos. Os pigmentos são tradicionais e adotados por seu valor simbólico dentro da sociedade budista.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete noas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:

Branco: tudo está presente na cor branca, nada é escondido ou desconhecido. A deusa do conhecimento e aprendizado, Saraswati, é representada com a cor branca. A mensagem desta cor é de que o conhecimento e aprendizado não deve ser escondido mas deve estar ao alcance de todos. Seu simbolismo é duplo, representando a frieza da neve e o escaldar do metal fundido. Pode ser ameaçadora, representando o final de uma etapa mas, ao mesmo tempo, regeneradora, com o início de uma nova fase. É a cor da deusa Tara, a mais antiga das deusas Indianas, no seu aspecto Tara Branca que representa a longevidade. Este aspecto da deusa denota pureza, claridade e santidade. “Aquela que guia para além da escravidão escura”.

Preto: significa a escuridão primordial. No reino da escuridão existe o som que não se ouve por ser tão alto que a audição não consegue captar. As maravilhas da criação podem se manifestar através do baixar gradual das vibrações. Ainda que o uso do preto nas imagens sagradas ou thangkas , seja recente, esta é uma cor altamente mística e de profundo significado esotérico. É a cor do ódio, transmutado, pela alquimia da sabedoria, em compaixão. Representa a eminência do absoluto, o limiar da experiência. É usado para terríveis ações rituais quando se dá a conquista radical do mal em todas as suas formas.

Azul: símbolo da eternidade, verdade, fé, pureza, caridade, castidade, paz e vida espiritual em todas as culturas. No budismo tanto o azul turquesa, que simboliza as qualidades da pedra que lhe dá o nome, quanto o azul escuro, simbolizado pelo lápis-lazúli, são consideradas cores extremamente importantes. O azul turquesa simboliza a imensidão do céu e do mar. Esta imensidão representa a capacidade de ascenção do espírito. Seu aspecto mais importante é a sua capacidade de absorver os pecados. É uma cor sagrada, também para a cultura persa, aonde representa a pureza. Já o lápis-lazúli ou o azul escura é usado para representar tudo que é puro e ou raro. Acredita-se possuir um poder curativo e de fortificação para todos que o usam. É a cor do principal Buda da medicina, tornando esta cor uma das mais importantes dentro do misticismo budista.

Vermelho: também importante dentro das pinturas religiosas é uma cor usada em poderosos rituais. É a cor da paixão transmutada em discriminada sabedoria. Sua associação com o coral, presente da Mãe Oceano aos homens, nos lembra nossa eterna fundação. O coral é uma das cinco pedras sagradas do budismo, logo esta cor simboliza a energia da força da vida. Protege contra a inveja e acredita-se que cure doenças e mesmo seja um antídoto contra envenenamento. É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana, sendo uma das cores dos cinco Budas e a cor das vestes dos monges. Para os chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir hemorragias.

Amarelo: é a cor do dia. Possui o maior valor simbólico dentro do budismo. É a cor do hábito dos monges e lamas. É a cor sagrada do manto do Dalai Lama. Esta cor foi usada pelos criminosos até ser escolhida pelo Buda Gautam como símbolo de sua humildade e desapego ao materialismo. Significa renuncia, desprendimento e humildade. É a cor da terra e , portanto, símbolo das raízes e equilíbrio da terra.

Verde: representa, para os budistas, as qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Cor de um dos aspectos da deusa Tara, a deusa mais reverenciada no Tibet. Tara Verde representa a união do branco, amarelo e azul, cores simbolizando respectivamente os aspectos de paz, crescimento e destriução. A cor verde representa, também, o vigor da juventude e atividade. O Senhor do Carma budista, Amoghasidhi, associa-se a esta cor, reforçando a idéia de que verde é a cor da ação.

Dourado: outra cor muito importante dentro do misticismo budista. O apego dos tibetanos pela cor dourada vem de tempos imemoriais. O dourado representa, para os budistas, a cor do sol e do fogo. É sue metal mais valioso e recebe status sagrado através de sua associação com Surya, o deus sol do panteão budista.

No que diz respeito ao uso de sua pashmina, o aspecto mais importante é saber que quanto mais uso seu xale tiver mais macio e suave este se tornará, proporcionando, assim, conforto e calor, tanto no sentido físico quanto no sentido emocional.

(Patrícia Douat)

sábado, 22 de agosto de 2009

50 anos de Moda no Brasil

Brasília é inaugurada em 1960...

O estilo tanto na moda como na arquitetura pode variar, mas mantém sempre uma identidade, como a obra do arquiteto Oscar Niemeyer que criou Brasília.



Maria Tereza Goulard




Influências
Cinema na moda: boina, Moda Jovem e Pop Art "A beleza nos anos 60"
Peças e looks
Minissaia, Moda pronta, Simplificação das formas, Estampas e cores vibrantes e Tailleur: estilo Chanel






Jacqueline Kennedy




Estilistas
Alceu Penna, Dener, Clodovil e Guilherme Guimarães


Mulheres ícones
Exterior: Jacqueline Kennedy, Audrey Hepburn, Twiggy e Jane Fonda
Brasil: Maria Tereza Goulart, Ieda Maria Vargas, Wanderléa e Rita Lee






Leila Diniz



Anos 70 - Leila Diniz

Símbolo do feminismo, apareceu aos 7 meses de gravidez usando biquíni (1971), numa época em que as grávidas não mostravam a barriga.






Leila Diniz




Peças e looks
Aspectos artesanais, Feminino com inspiração masculina, Saia-calça, Vestido-camisa, Chemisier,
Calça boca-de-sino, Calça e túnica, Tailleur, Vestido envelope, Comprimentos: míni, midi e máxi

Influências
Hippie, Retrô, Disco/Glitter e Moda Lingerie

Estilistas
Zuzu Angel, Markito e Fiorucci


Mulheres dos anos 70
Exterior: Caroline de Mônaco, Farah Fawcett, Diane Keaton e Cher
Brasil: Dina Sfat, Carmen Mayrink Veiga, Regina Duarte e Vera Fisher





Carmen Mayrink Veiga



Carlonine de Mônaco



Anos 80 - Exagero nas formas

Os anos 1980 foi a década do glamour, poder e consumo. As formas eram exageradas como os ombros largos e as peças folgadas. Assim se vestiam os yuppies (young urban professional), jovens profissionais que tinham o trabalho como religião.


Peças e looks
Ombros marcados, Moda jovem, Ostentação, Silhueta alongada, Acessórios, Fusô, Legging, Bermuda,
Cintura alta, Saia balonê, Macacão e Lingerie




Madonna


Influências
Novo romântico, Culto ao corpo e Beleza

Estilistas
Ney Galvão, Glória Coelho, Reinaldo Lourenço, Zoomp, Forum, Conrado Segreto e Walter Rodrigues

Mulheres dos anos 80
Exterior:
Brooke Shields, Lady Di, Madonna e Kim Basinger
Brasil: Luiza Brunet, Bruna Lombardi, Xuxa e Maitê Proença




Bruna Lombardi



Anos 90

Em 1989, cai o muro de Berlim na Alemanha e, em 1992 o presidente Fernando Collor sofre impeachment no Brasil. O excesso da moda dos anos 80 também cai. Fala-se agora ainda mais em minimalismo.


Peças e looks
Minimalismo, Peças básicas, Estilo esportivo, Moda Urbana, Blazer, Tailleur, Vestidos com recortes, Estampas de bichos e Acessórios



Glória Maria



Influências
Desfiles, Tendência Retrô/Neo Dândi, Tendência Retrô/Gráficos e ópticos e Ícone fashion

Estilistas
Lino Villaventura, Ocimar Versolato, Alexandre Herchcovitch, Ronaldo Fraga, Maria Bonita e Lita Mortari

Mulheres dos anos 90
Exterior:
Kate Moss, Meg Ryan, Uma Thurman e Demi Moore
Brasil: Glória Pires, Shirley Malmannm, Glória Maria e Christiane Oliveira



Kate Moss


Anos 2000

A mulher pode escolher o que está na moda e que, ao mesmo tempo, valorize o seu tipo físico.
Estilo se constrói, se apura. Mas, para tê-lo, é preciso se conhecer bem, se olhar no espelho, ver suas proporções, seu tipo de corpo. E, claro, aprender a disfarçar o que não gosta e a valorizar seus pontos fortes.



Angelina Jolie


Peças e looks
Corpo, Customização, Tailleur, Opostos e Acessórios

Influências
Retrô (vintage e releitura), Tecnologia têxtil, Guarda-roupa inteligente, Beleza e a Indústria da Moda no Brasil

Estilistas
Carlos Miele/M.Officer, Amir Slama/Rosa Chá, Daslu, Le Lis Blanc, Fause Haten, André Lima, Isabela Capeto e Adriana Barra

Mulheres dos anos 2000
Exterior: Nicole Kidman, Angelina Jolie e Madonna
Brasil: Grazi Massafera, Fátima Bernardes, Isabeli Fontana e Gisele Bündchen




Fátima Bernardes


Fonte: Manequim

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Soutien

A lingerie é uma autêntica arma de sedução. Longe estão as épocas em que a lingerie pouco ou nada dizia às mulheres. Hoje, esta peça de vestuário é tão importante como outra qualquer...

A lingerie apresenta uma vasta variedade de feitios, formas e de cores, aptas a serem vestidas para embelezar o corpo feminino.

As mulheres compram lingerie e compram-na com gosto e prazer, com o objectivo de se sentirem bem e de agradar o seu companheiro.

O sutiã ou soutien (do francês soutien: suporte), é um tipo de roupa usado por mulheres, servem para a proteção e sustentação das mamas.

O marco inicial foi o século XVI, quando as roupas femininas passaram a ser confeccionadas com tecidos mais claros, para diferenciar das masculinas. Com isso, veio também a tendência de cortes mais acinturados, deixando à mostra as curvas femininas, como os quadris e os seios.

Cem anos mais tarde é que surgiu o espartilho na Espanha. Ao contrário do que se pensa, o espartilho não servia para modelar o corpo, mas para disfarçar as formas, uma exigência da época. O nome é espartilho porque eram feitos de esparto (uma gramínea utilizada na fabricação de cestos). A peças recebiam também uma estrutura de barbatanas de baleia.

Cada vez mais apertada, essa peça acabou obrigatória para mulheres, o que provocava desconforto e por vezes até desmaios.
O torturante espartilho submeteu a mulher a quatro séculos de sacrifício em nome da beleza. Cordões bem apertados forçavam os seios para cima e aceleravam a respiração, em numa época na qual as mulheres se sujeitavam a problemas respiratórios, digestivos e circulatórios para terem seios sensuais.

No final de século XIX, foi criado na França o precursor do sutiã, numa tentativa de oferecer mais conforto do que o repressor espartilho. A boutique de Heminie Cadolle elaborou um modelo em tecido à base de algodão e seda, semelhante aos modelos atuais. O sutiã foi devidamente reconhecido e patenteado em 1914 nos Estados Unidos pela socialite nova-iorquina Mary Phelps Jacob.

Neste período, os homens dominavam a indústria de lingerie, e estimulavam o uso do corpete para garantirem a "virtude de suas mulheres" e também os seus lucros.

Tudo começou com um gesto de rebeldia. Jovem nova iorquina Mary Jacobs revoltou-se contra o espartilho de barbatana que não só a apertava como sobrava no vestido de noite que acabara de comprar. Com a ajuda de sua empregada, fez uma espécie de porta-seios tendo como material dois lenços, uma fita cor-de-rosa e um cordão. Depois de confeccionar cópias para as amigas, resolveu comercializar a invenção. Mais interessada no sucesso de sua criação nas festas do que nas lojas, acabou por vender a patente por 1550 dólares para a Warner Brothers Corset Company.

Nos 30 anos seguintes, a empresa iria faturar 15 milhões de dólares com esta peça de roupa.
A invenção tinha o objetivo de acomodar o seio, possibilitando moldá-lo, diminui-lo, escondê-lo ou exibi-lo. Transformou a coadjuvante roupa de baixo em protagonista do figurino da mulher com lingeries sensuais. Antes escondido, hoje é usado até como roupa de cima.
Esta peça de roupa tornou-se um aliado na busca da beleza, do conforto e da sedução.

Há milênios as mulheres vinham procurando uma matéria-prima para confeccionar algo que desafiasse a lei da gravidade e sustentasse os seios. Referências revelam que em 2000 a.C., na Ilha de Creta, elas usavam tiras de pano para modelá-los. Mais tarde, as gregas passaram a enrolá-los para que não balançassem. Já as romanas adotaram uma faixa para diminuí-los.

O espartilho surgiria na Renascença para encaixar a silhueta feminina no padrão estético imposto pela aristocracia. Por meio de cordões bem amarrados, ele apertava os seios a tal ponto que muitas desmaiavam. O sutiã apareceu para libertar a mulher daquela ditadura.

Na década de 1920, os sutiãs compunham o estilo dito "garçonne" e achatavam o busto.

Nos anos 30 a silhueta feminina volta a ser valorizada. Surgem os bojos de enchimento e as estruturas de metal para aumentar os seios.
Com a escassez da seda provocada pela Segunda Guerra (1939 a 1945), a indústria têxtil precisou buscar novos materiais. Surgem as fibras sintéticas, que davam aos soutiens elasticidade e resistência. Por 20 anos, o artigo de sustentação dos seios sofreu várias alterações, acompanhando a anatomia dos bustos generosos das estrelas da época.

Nos anos 50 com o advento do nylon, as peças ficam mais sedutoras e conquistam as estrelas de Hollywood, a atriz Brigitte Bardot aparece com um minúsculo soutien meia-taça enfeitado com rendas. Convencidas de que o soutien era o principal símbolo da repressão sexual masculina, feministas queimam soutiens em praça pública, incentivando as mulheres a abolirem o uso da peça. O protesto aconteceu em 58, logo após o surgimento da lycra.

Era o início da revolução sexual dos anos 60, momento no qual as mulheres se mostravam cada vez mais soltas. São os tempos de valorização dos seios pequenos e de soutien mais delicados e livres de costuras.
Porém, alguns anos depois, as mulheres passam a perceber que o soutien, além de acessório sedutor, tem a função de sustentar os seios, e o soutien volta a ser usado.

Nos anos 80 a lingerie para os seios passa a ser uma grande aliada das mulheres que aderiram à febre aeróbica.

Ousadia maior foi quando surgiu a transparência das rendas, os topes e outros mais, devido ao desenvolvimento dos produtos. Desse modo, a mulher ganhou o poder da opção. Como dito por especialistas: "A lingerie que se parece com você, que se move com você e que se sente como você".

Após décadas de seios camuflados, os anos 90 trazem a valorização do busto como referência de feminilidade. Junto de novos tecidos e cores, surgem modelos para realçar ou aumentar os seios. A ciência passa a ser mais uma ferramenta da indústria para garantir a satisfação das mulheres com o soutien.

A beleza da coisa é que a lingerie transforma qualquer corpo, seja bem feito ou com gordurinhas a mais. A verdade ainda maior é que, a lingerie seduz qualquer pessoa para, logo de seguida, seduzir aquele que a observar no corpo da mulher...


(Fonte: Wikipédia, www.deluc.com.br, www.firmare.ind.br)

domingo, 10 de maio de 2009

Fedora

Fedora, também chamado Borsalino, é um tipo de chapéu ordinariamente em feltro, fabricado no formato do chapéu Panamá, e que fez grande sucesso no século XX, a partir dos anos 20, embora diga-se que tenha sido inventado em meados da década anterior.
Chapéus com a copa em formato de C, denominada de coroa (pois há uma depressão na parte central), também são comumente chamados fedora.

Fedora é um nome feminino russo, versão local para Teodora , foi tornado popular na peça teatral Fédora (de Victorien Sardou feita para Sarah Bernhardt ), depois vertida em ópera por Umberto Giordano em 1898 grande sucesso no começo do século XX, tendo Enrico Caruso no papel de amante da personagem título. Embora não haja ligação aparente entre o chapéu e a peça o nome foi popularizado.

A fábrica italiana de chapéus e acessórios masculinos Borsalino reivindica a criação do modelo de chapéu, que era produzido em feltro, cuja matéria-prima era a pele de coelho. Em alguns países, como a França e até mesmo no Brasil, o fedora é comumente chamado borsalino.
No Reino Unido, o chapéu fedora é também chamado de trilby.



Chico Buarque é que usa chapéu de verdade. O chapéu, que já foi considerado símbolo de liberdade e item obrigatório do guarda-roupa de qualquer homem que se prezasse na década de 40, volta para o armário dos mais antenados.


Como usar

Tanto os gorros quantos os chapéus caem bem com um look simples, como jeans e camiseta. No inverno, vale usar um paletó ou um sobretudo. Cuidado só para não usar um chapéu muito sério com um terno, e ficar parecendo um personagem saído de um filme noir. Na dúvida, aposte num look simples, onde o chapéu seja o centro das atenções.

Os filmes de Hollywood dos anos 40 comumente traziam atores usando o fedora, como Humphrey Bogart em Casablanca ou em O Falcão Maltês, além de identificar o estereótipo de gangsters e detetives.
Esse chapéu aparece também em dois filme franceses, chamados Borsalino (1970), com Jean Paul Belmondo e Alain Delon, e Borsalino & Cia (1974), com Alain Delon, ambos dirigidos por Jacques Déray, e cuja ação se passa em Marselha em 1930 e 1934.
É também o chapéu utilizado pelo personagem Indiana Jones na série de filmes dirigida por Steven Spielberg.



Os chapéus sempre foram usados para demonstrar o status do homem. Dos primeiros modelos, estão os com as abas dobradas (usado por Luiz XIV, que não gostava de esconder seus cachinhos), e a boina (surgida no século XVI), que possuia um laço interno para que pudesse ser ajustada. Durante a Revolução Francesa surgiram os chapéus de copa alta e formato côncavo, que se desenvolveram até as cartolas.

Assim como a cartola, outros tipos de chapéu foram eternizados por certas épocas, como o chapéu coco - ícone de Charles Chaplin - que foi criado em 1850 na Inglaterra, e se imortalizou como símbolo do "homem moderno" que participava da primeira revolução industrial.

Não foi muito depois disso que o chapéu estilo cowboy entrou em voga. Mas, ao contrário do que se pode pensar, este chapéu não é criação do americano John B. Stetson, que já o produzia em larga quantidade em 1906. Tido como Mexicano (onde as abas evoluíram mais ainda) há quem diga que, na verdade, o chapéu dos cowboys veio da Espanha.



Nem cartola, nem coco, nem cowboy. Quem mandou no século passado, e até hoje, foi o chapéu Fedora. Imortalizado por grandes ídolos, como Humphrey Bogart, John Kennedy e Indiana Jones, o Fedora é o chapéu campeão de vendas até hoje .




E o Panamá? Bom, o famoso modelo nada mais é do que um Fedora feito em palha (o original é de feltro). Aliás, é este o chapéu que aparece em mais da metade dos catálogos masculinos deste inverno. Não exatamente o modelo original, mas uma cópia com as abas um pouco menores: quase uma mistura do chapéu coco e do Fedora.



E pra quem ainda não aceitou a volta total do look anos 20/30 dos chapéus mais estruturados, os bons e velhos gorros ainda ainda podem ser encontrados no melhor estilo Chaves, com abas sobre as orelhas.

domingo, 19 de abril de 2009

Roupa de cama: conforto e luxo!

Nossa cama também merece cuidados especiais , nada mais gostoso que deitar numa cama com roupa cheirosa, tecido confortável e bonito. Atualmente temos coleções de roupa de cama pra lá de "charmosa".

PERCAL

O mais famoso tecido para lençóis. O percal é produzido com fio 100% algodão. É um fio nobre na qual chamamos de penteado, ou seja, não contém impurezas e não cria bolinhas. Nesse tipo de tecido usa-se a contagem por fios, isso quer dizer quantos fios a trama possui por polegada quadrada. Não é apenas o número de fios que gera um tecido de boa qualidade. Fatores como fibra longa do algodão e um bom acabamento na tinturaria interfere muito no produto final. Em alguns casos o número elevado de fios deixa o tecido muito fechado e sem respiração, como também um número baixo produz um tecido muito aberto.

CAMBRAIA

O tecido Cambraia também é produzido em 100% algodão, só que com um fio um pouco mais grosso que o do percal. A Cambraia tem uma característica de ficar cada vez mais confortável com o passar do tempo com as lavagens consecutivas. Nesse tecido não se usa a contagem por fios.


MALHA FIO PENTEADO

A malha começou a ser usada em lençóis há pouco tempo. Esse costume veio da Europa, onde o conforto é levado muito a sério. Os lençóis de malha são tão práticos e confortáveis que podemos afirmar lençol de malha é qualidade de vida. Atenção são vários fatores que fazem um lençol de malha ser bom, muito cuidado na hora da compra. Existem muitos produtos de baixíssima qualidade no mercado. Preste atenção aos seguintes detalhes: composição: 100% algodão fio penteado (para não fazer bolinha); acabamento: Reativo ou Idantrem (para não desbotar); amaciante: toque especial; compactação: para um encolhimento mínimo e evitar deformidades; peso da malha: mínimo de 130g por metro quadrado; Ultra-Fresh: proteção antimicrobial ao tecido.


CETIM
Tecido produzido com fio 100% poliéster. Sua fama vem do alto brilho que proporciona.
Tem como característica um toque gelado e escorregadio. Muito apreciado por decoradores que procuram criar um ambiente luxuoso aos quartos. Existem três tipos de cetim: Sharmousse , Duchese e Vison, sendo o Sharmousse macio e com ultra brilho ideal.


MALHA CARDADA
Tendência a fazer bolinha e toque áspero.





TECIDO MISTO
Muito usado em lençóis estampados.
A composição mais utilizada é 67% poliéster e 33% algodão.Tendência a fazer tecidos naturais x tecidos sintéticos .
Fotos apenas ilustrativas